Do gramofone ao Spotify: transformações nas formas de se ouvir música através do tempo

De lá para cá, os aspectos mudaram a comercialização e a forma de se ouvir a canção favorita

“Segue minha playlist lá no Spotify, você vai adorar!” . Você certamente já ouviu essa frase de algum usuário dessa plataforma de música utilizada por mais de 60 milhões de pessoas no mundo.

Mas engana – se quem pensa que os modos de se ouvir música se restringem ao antigo rádio de pilha, vitrola com disco de vinil ou até o mais recente CD. Em 1877, a prática de ouvir música começou a se tornar popular com a criação do cilindro fonográfico, que era usada no fonógrafo, inventados por Thomas Edison naquele ano.

Embora fosse uma inovação para a época, a durabilidade do aparelho era questionável, podendo ser reproduzidos os sons por três ou quatro vezes. A partir disso, deu o “start” para a indústria da música.

Aparelhos sucessores

Passada uma década, um novo equipamento denominado gramofone inovou a indústria fonográfica. Com o surgimento do aparelho criado pelo alemão Emile Berliner, era necessária a utilização de discos planos de cera, vinil ou algum outro material, substituindo a criação de Thomas Edison.

A criação do alemão desencadeou a criação do disco de vinil, em 1948, que era tocado em vitrolas com agulhas toca – discos. Atualmente, a moda da vitrola e o disco de vinil está voltando, porém, com muito mais tecnologia do que há 71 anos.

Em 1963, houve um salto na indústria da música, com a criação das fitas cassete, ou K7, utilizadas para gravações, ganhando melhorias e popularidade dos anos 60 aos 90. Disso surgiram os CDs, que muitas pessoas ainda os utilizam ou têm em casa, armazenando e reproduzindo áudios. Era costume na época colecionar CDs dos artistas preferidos, inspirando as criações dos DVDs e discos Blu-Ray.

Já em 1998, o MP3 Player fazia sucesso entre adolescentes e jovens adultos. Já com a capacidade de armazenamento de músicas em formato MP3, o primeiro aparelho lançado tinha 32MB de espaço para o conteúdo ali guardado, e os fones de ouvido eram indispensáveis. Já em 2000, o Pen drive armazenava mídias para serem reproduzidas em computadores TVs, notebooks e aparelhos de som.

De acordo com Maria Eugenia Silva, “no século passado, nos anos quarenta, as formas de ouvir música eram muito limitadas, ouvíamos rádio, que era ligado na tomada elétrica, o que limitava os lugares para ouvir música”.

Eugenia também diz que eram tocados discos de 78rpm na vitrola elétrica, “long play”, como eram conhecidos, e o 45. “Depois vieram as vitrolinhas de corda e as pilhas, que podiam levar a música ao ar livre. Com o passar do tempo surgiram os toca fitas portáteis, os rádios para carro e os aparelhos mais modernos”.

Formatos atuais

Atualmente surgiram novo formatos de se dar o play em sua música favorita, principalmente com a internet. A plataforma mais famosa é o Youtube, com cerca de 1,5 bilhões de usuários, de acordo com a própria empresa. Outros modos de se ouvir música são as populares plataformas como Spotify, Deezeer, e aplicativos de música. Muitas são as formas de se ouvir música, a plataforma do Spotify já conta com mais de 170 milhões de usuários

De acordo com a estudante Andreza Eliana Morais de Lima, “com certeza a música sempre fez e faz parte da minha vida.  Eu lembro de quando a minha família e eu gostávamos de uma música ou artista íamos até uma loja de CDs e comprávamos para   ouvir em nosso som”.

Andreza diz que procura músicas na internet quando quer ouvi-las atualmente, “porém, sou uma pessoa de ouvir rádio ainda. Eu gosto bastante desse meio de comunicação e, por conta disso, sei quais são as músicas do momento, indo diretamente baixar no celular”. A estudante diz também que armazena as músicas no pen – drive e transfere por cabo USB para a televisão ou no carro.

Mas, e você leitor, qual é a sua forma de dar o play em sua música preferida?

 Plataformas atuais para se ouvir música

Spotify: Funciona gratuitamente, porém, as músicas oferecem a interferência de propagandas e só podem ser trocadas até um número limitado. A versão premium não possui publicidade, além do recurso que disponibiliza as músicas para serem ouvidas off-line.

Apple Music: É um serviço de streaming da Apple, que disponibiliza ao usuário uma biblioteca com mais de 30 milhões de músicas, porém, apenas os três meses são gratuitos, e a partir desse período, passa a ser pago.

Tidal: Disponibiliza os últimos hits de artistas e videoclipes em alta qualidade, porém o serviço é pago. Surgiu como uma concorrência do Spotify.

Deezer: A plataforma é paga, e disponibiliza acesso a mais de 35 milhões de músicas, estando disponível em 128 países diferentes.

Google Play Music:  O Google Play Music integra um system de loja online, possibilitando que o usuário compre álbuns ou faixas de músicas. A versão premium pode ser testada por um mês, e a versão gratuita inclui publicidade. A vantagem da ferramenta é que o utilizador pode obter um lucro de 70% ao vender sua música.

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